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EXPERIÊNCIA DE PIBID: CLUBE AFRO E A REPRESENTATIVIDADE DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA


 

Relato de experiência de PIBID. Clube Afro. Representatividade.

 

LEPH - Revista Me Conta Essa História Fev. 2020 Ano I Nº 002 ISSN - 2675-3340 UFJ.

 

Por Bruna do Carmo e Milena Maia


[1] Graduanda em História pela Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí (UFG/REJ), Jataí, Estado de Goiás.

[2] Graduanda em História pela Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí (UFG/REJ), Jataí, Estado de Goiás.

 

RESUMO


O presente resumo expandido trata-se de um pequeno fragmento de experiências e observações vividas dentro do colégio CPMG através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de História. Usando-se de algumas fontes e bases teóricas como os estudos sobre representatividade racial métodos pedagógicos, tudo com o intuito do Clube Afro ser um lugar acolhedor e ao mesmo tempo fale sobre as raízes e Cultura negra.

 

O objetivo do Clube Afro no Colégio da Polícia Militar de Goiás Nestório Ribeiro e trabalhar a equidade social e a valorização da cultura afro brasileira com os alunos, estimulando assim o maior conhecimento sobre suas origens e antepassados e a construção de uma identidade social e racial. O projeto Clube Afro já era estava funcionando a um certo tempo na escola, com encontros quinzenalmente, como uma espécie roda de conversa, no qual os alunos contam ou relatam suas experiencias vividas, sendo coordenado pela Professora Elisângela, que possibilitou o diálogo entre os clubes criados: Clube de História e Desbravadores com a inserção dos pibidianos.


Além disso, também há um diálogo com os livros didáticos utilizados pela escola, pois com esta interação entre livros e clube e possível trabalha a questão da representatividade, identidade e o reconhecimento da cultura africana. Este trabalho junto com o livro didático e um estimulo para o estudo maior da questão Afro-brasileira, devido a inserção da lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino da África.


Outrossim, o projeto também trabalha com o bullying, mostrando que ser diferente não tem problema nenhum, pois todos somos, são estas formas que fazem o aluno se sentir bem e confortável no ambiente em que ele está inserido.


A metodologia utilizada tem como enfoque o caráter da representatividade no qual buscamos evidenciar a contribuição dessa metodologia para a construção de conhecimentos. Nessa ótica busca-se inovar nas práticas pedagógicas visando proporcionar aprendizagens significativas aos estudantes.


Além também do trabalho com à interdisciplinaridade que um diálogo com temas de parâmetros sociais, envolvendo outras disciplinas, buscando assim novas formas de pensar principalmente a questão de se criar uma identidade negra, desconstruindo e recriando outras formas de ver as diferenças de uma forma boa e pedagógica. Ademais, um outro método que a representação que o sociólogo Stuart Hall trabalha e a identidade cultural, onde ele acredita que as identidades são construídas histórica e culturalmente, sendo assim o clube Afro trabalho com as mais diversas figuras, personagens de desenhos, artistas, escritores, e atletas negros como uma forma de mostra e criar no estudante uma representação.


Após alguns observações e conversas com alunos, professores de História e a coordenadora do projeto, percebi que os resultados esperados não foram alcançados, pois grande parte dos alunos que participam são alunos brancos, não que isso seja ruim, mas o esperando era uma demanda de alunos negros.


Apesar disso, foram observadas outras questões ligadas ao clube, mesmo com a ausência de estudantes negros, outros fatores contribuíram para a criação e reconhecimento do que e ser negro, que aos poucos vem crescendo. Dentro da escola uma pequena quantidade de meninas que está assumindo seus cabelos crespos, deixando a química um pouco de lado, mais que não participam do projeto, o motivo e pela a falta de interesse.


Enfim, em linhas gerais, o que se esperava era mais, pois em uma escola com cerca de 1.200 alunos, apenas 22 se considerarão negros uma taxa muito preocupante, devido que muitos desses adolescentes e crianças não se reconhecerem como negro, nisso entra a questão de representatividade a falta de professores, ou uma figura negra que eles possam se espelhar, além também por ser uma escola com um certa ‘‘status’’, uma minoria de alunos negros estão presentes no colégio, isso e possível de se ver dentro da sala de aula, onde se tem poucos.


Conclusão


Espera-se que com o Clube Afro a questão de representatividade e identidade racial, crença mesmo que aos poucos, pois quando se há um trabalho desse desde do ensino fundamental, no futuro teremos adultos que reconhecem a sua própria etnia e que não se deixem ser vítimas de racismo.


Enfim, a coordenadora do projeto se empenha muita para que os alunos se sintam acolhidos e que seja um lugar de fala dessas estudantes, além também da parceira com os projetos Clube de História e Desbravadores que contribuem para esta formação sobre o que e ser negro no Brasil.

 

COMO CITAR ESSE ARTIGO


CARMO, Bruna do; MAIA, Milena. Experiência De Pibid: Clube Afro E A Representatividade Da Cultura Afro-Brasileira. In:. Revista Me Conta Essa História, a.I, n.02, fev. 2020. ISSN 2675-3340. Disponível em: <https://www.mecontaessahistoria.com.br/post/experi%C3%AAncia-de-pibid-clube-afro-e-a-representatividade-da-cultura-afro-brasileira> Acesso em:

 

REFERÊNCIAS


HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.


LAUREANO, Maria Antunes. O ensino de História da África. Ciência & Letras, Porto Alegre, jul/dez. 2008.


Bovo, Marcos C. Interdisciplinaridade e transversalidade como dimensões da ação pedagógica. In: Revista Urutagua, s/a.

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